Lidiane Ribeiro tem 35 anos e mora no bairro Santa Helena, na Regional Sede. Ela aguardava desde 2012 para se submeter à cirurgia no útero, para retirada de dois miomas. A cirurgia ocorreu no Bloco Obstétrico do Complexo Hospitalar de Contagem (CMI), neste mês, Lidiane finalmente pôde ser operada, passando a ter mais qualidade de vida. Inovador, o procedimento por histeroscopia (inspeção endoscópica do interior do útero) foi feito pela primeira vez em Contagem. “Os miomas me causavam muita dor, cólica, sangramentos e enjoos. Fui muito bem atendida, ao contrário da realidade da maioria dos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, comemora a paciente. Também conhecida como vídeo-histeroscopia, a cirurgia é uma importante ferramenta na ginecologia para diagnósticos e procedimentos intrauterinos não-invasivos. Lidiane foi uma das 14 mulheres operadas no primeiro mutirão, no início deste mês. Algumas aguardavam há mais de seis anos. Ao todo, 200 pacientes farão a cirurgia. “A cirurgia é por meio de vídeo, sem cortes ou pontos. Na maioria dos casos, a paciente é liberada em menos de 12 horas”, destaca o ginecologista, Alexandre Castro. [caption id="attachment_1281" align="alignleft" width="300"] Lidiane Ribeiro foi uma das 14 mulheres atendidas[/caption] Ele explica que a histeroscopia permite a análise de patologias intrauterinas, sendo utilizada para remoção de miomas e pólipos, correção de anomalias no endométrio, casos de cânceres e execução de biópsias, entre outros procedimentos.