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JUL
07
07 JUL 2022
GABINETE DA PREFEITA
MEIO AMBIENTE
Contagem celebra convênio histórico para a despoluição total da Lagoa da Pampulha que tem 56% da bacia em seu território
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As prefeituras de Contagem e a de Belo Horizonte assinaram com a Copasa, na manhã desta quinta-feira (7/7), um acordo de cooperação que prevê um investimento de R$ 146,5 milhões em obras para a total despoluição da Lagoa da Pampulha, a ser executada em um prazo de cinco anos.

Diferente de outros momentos, o plano agora prevê que, nestes cinco anos, serão refeitas quase 10 mil ligações de esgoto, sendo sete mil delas em Contagem e o restante 2,7 mil na Capital. Ao todo, serão realizadas mais de 800 obras de ligações, manutenções e melhorias da qualidade d'água. A maior parte da bacia Pampulha, 56%,  está localizada  no município de Contagem, onde serão saneados os ribeirões Sarandi, Bom Jesus, com o esgoto devidamente captado e lançado para as estações de tratamento. 

Resultado de um acordo decorrente da atuação das Procuradorias Gerais dos dois municípios em Ação Civil Pública ajuizada na Justiça Federal contra a concessionária Copasa, as obras vão colocar fim aos lançamentos de esgoto que chegam à Lagoa da Pampulha.  

Durante sua fala na cerimônia de assinatura do acordo, a prefeita de Contagem, Marília Campos, destacou que começa, neste momento, o último capítulo dessa história da Lagoa da Pampulha e que Contagem vai cumprir um papel estratégico para a limpeza do cartão postal dos mineiros.

“A intervenção de agora é um marco histórico porque será um tratamento em toda a bacia, o que terá uma repercussão na vida das pessoas que vivem ao longo dela em todos os aspectos. Na dimensão cultural, pois é um patrimônio; tem o impacto ambiental, porque a lagoa será limpa e os ribeirões também serão limpos, o que trará a recuperação da água. Além do impacto social. O povo será mais feliz e não apenas o de Belo Horizonte, mas também o de Contagem. Uma vez que temos pessoas que moram na beira dos ribeirões Sarandi, Bom Jesus e colocam seus esgotos nestes leitos. Toda essa intervenção vai garantir o saneamento dessas regiões, melhorando diretamente a  qualidade de vida dessas pessoas”. 

Atualmente, mais de 20 aglomerados  estão ao longo da bacia e serão atingidos por essa intervenção. Esses aglomerados estão dentro das 30 mil pessoas que ainda jogam todo o tipo de dejetos nos cursos d'água que formam o espelho da Pampulha. As outras 470 mil pessoas que vivem no entorno da bacia já tiveram o problema de esgoto resolvido, segundo informou a Copasa.

Trabalho em conjunto 

A gestora municipal de Contagem ainda destacou o trabalho em conjunto que está sendo feito na cidade com sua vizinha-irmã Belo Horizonte em parceria com a concessionária.  “É um esforço muito grande, uma articulação de duas grandes cidades envolvendo a Copasa para dar uma solução a um problema que é da Lagoa da Pampulha, mas que se resolve a questão enfrentando o problema da bacia como um todo. Estamos na expectativa da execução dos trabalhos de forma conjunta entendendo que este grande cartão postal que é a Lagoa da Pampulha, é um cartão postal metropolitano. A gente frequenta lá também, a gente quer a Pampulha de volta para a população da região metropolitana.”

As prefeituras de Contagem e Belo Horizonte juntas com a Copasa vão realizar ações em cada moradia para promover a ligação do esgoto, nas áreas  onde já existe a rede coletora, mas que ainda não estão conectados a ela.  

Segundo a Copasa, o principal afluente que lança a maior quantidade de dejetos na lagoa é o  ribeirão Sarandi, localizado na região da  Ressaca, e o ribeirão Bom Jesus, também chamado de Água Funda, que nasce na  região do Nacional, sendo os dois em Contagem. 

A Lagoa da Pampulha possui uma área total de 98,4 Km², em Belo Horizonte estão 44% da bacia e sua maior parte,  56%, em Contagem.   

Clique aqui e confira a galeria de fotos.

Autor: Jefferson Lorentz
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