Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Contagem e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal de Contagem
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social Flickr
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
OUT
11
11 OUT 2022
SAÚDE
Contagem reforça a importância da imunização e prevenção da meningite
enviar para um amigo
receba notícias

A Secretaria Municipal de Saúde – SMS reforça que a vacinação é a melhor maneira de se prevenir contra a meningite. O SUS Contagem oferece vacina de forma gratuita em suas salas de imunização, bem como, o tratamento e acompanhamento médico para casos mais graves da doença. 

A meningite é uma doença grave, potencialmente fatal, causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. As meningites virais e bacterianas são as de maior importância para a saúde pública, levando em conta a gravidade de sua ocorrência e o potencial de produzir surtos. Embora seja, habitualmente, causada por microorganismos, a meningite também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer, lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais. A doença é decorrente da inflamação das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso central (cérebro e medula), onde essa mesma membrana serve como barreira física contra agentes infecciosos.  

No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos de surgimento da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. 

A diretora de Imunização da SMS, Clarissa Domingos de Castro, ressalta que a doença caracteriza–se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente delas, e a meningite meningococcemia a forma mais grave. “As crianças, os adolescentes e adultos jovens têm o risco de adoecimento aumentado em surtos. Os maiores coeficientes de incidência da doença são observados em lactentes, no primeiro ano de vida. Na meningite pneumocócica, idosos e indivíduos portadores de quadros crônicos ou de doenças imunossupressoras também apresentam maior risco de adoecimento”, relata. 

Sendo assim, pessoas de qualquer idade são capazes de contrair meningite, mas as crianças menores de cinco anos são mais atingidas pela doença. 

Conforme explica, ainda, Clarissa Castro, em geral as transmissões das meningites são de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre a transmissão fecal–oral, pela ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes. “Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos. É importante saber que algumas pessoas podem transportar essas bactérias sem estarem doentes. Essas pessoas são chamadas de portadoras. A maioria dessas pessoas não adoecem, mas ainda assim podem espalhar a doença”, explica. 

As meningites virais podem ser transmitidas de diversas maneiras a depender do vírus causador da doença, a contaminação é fecal–oral, e os vírus podem ser adquiridos por contato próximo (tocar ou apertar as mãos) com uma pessoa infectada, tocar em objetos ou superfícies que contenham o vírus e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos, trocar fraldas de uma pessoa infectada, beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus. 

Segundo a diretora de Imunização, os sintomas das meningites são muito semelhantes entre si, porém os da meningite bacteriana são os mais graves. “Os sintomas iniciais incluem dor de cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, sendo eles mal–estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e confusão mental. Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem surgir, como convulsões, delírio, tremores e coma. Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a estímulos. Também podem apresentar a moleira protuberante ou reflexos anormais”, explica. 

A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, e para alguns destes, como no caso de meningite bacteriana, existem medidas de prevenção primária, tais como as vacinas. Os imunizantes disponíveis no calendário de vacinação da criança no Programa Nacional de Imunização são: 

  • Vacina Meningocócica C (Conjugada) – bebês recebem a primeira dose com três meses, a segunda dose aos cinco meses e um reforço com 1 ano.  
  • Meningocócica ACWY – para adolescentes de 11 a 14 anos. 
  • Vacina Pneumocócica 10–Valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelas bactérias, incluindo meningite. Bebês recebem a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses. 
  • Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelas bactérias, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. Bebês recebem três doses: a primeira com dois meses, a segunda com quatro meses e a terceira com seis meses. 

As vacinas são recomendadas para crianças menores de um ano, e em seguida, depois recebem um reforço vacinal após um ano. Também é recomendada a vacinação para adolescentes e trabalhadores da saúde. 

Clarissa Castro, ainda, reforça dizendo que a meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro clínico é grave. “É de extrema importância que no momento em que achar que você ou alguém pode estar com sintomas de meningite, deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um médico pode determinar se você tem a doença, qual o tipo de meningite e o melhor tratamento a ser feito”, pontua a diretora.  

Devido à gravidade da maneira como a doença possa se desenvolver, os casos suspeitos de meningite sempre são internados nos hospitais, por isso, ao se suspeitar de um caso, é urgente a procura por uma Unidade Básica de Saúde – UBS de referência e/ou uma Unidade de Pronto–Atendimento – UPA para avaliação médica. 

Autor: Estagiário André Fernandes sob supervisão da jornalista Vanessa Trotta
Seta
Versão do Sistema: 3.3.4 - 05/06/2023
Copyright Instar - 2006-2023. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia