Para combater a dengue, zika e chikungunya na cidade, os Agentes Comunitários de Saúde (ACEs) realizam cerca de trintas visitas por dia para orientar moradores a evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Além disso, o município conta com 510 armadilhas de contagem de ovos do mosquito, as "Ovitrampas", espalhadas em todas as regiões para o combate específico.
Segundo a Secretaria de Saúde, no período chuvoso, a tendência é ter um aumento de casos de dengue, zika e chikungunya, doenças que se proliferam em ambientes com água parada.
Em Contagem, o controle destas doenças, chamadas de arboviroses, ocorre durante todo o ano, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, sendo intensificadas nessa época do ano, justamente devido às precipitações.
Dentre as ações realizadas, estão o tratamento focal, que consiste na realização de visitas domiciliares, levantamento de Índices Rápido para o Aedes agypti – LIRAa e a colocação, em pontos estratégicos, das “Ovitrampas”.
A supervisora-geral de campo do Distrito Industrial, Edméia Dias, explica que o agente faz a coleta da amostragem e, com base nesses dados, é feita às ações específicas para o combate ao mosquito na região.
A supervisora de campo do Distrito Industrial, Marcelina de Oliveira, lembra que o trabalho de conscientização dos agentes de saúde é muito importante, ainda mais nos períodos chuvosos. “Muitas pessoas esquecem de ter o olhar atento para evitar a proliferação dos mosquitos.Por isso é importante o trabalho contínuo”, ressaltou.
O ACE Reinaldo Márcio contou que, durante as visitas, é realizada a verificação das caixas d'água, calhas, pratos de plantas, ralos e, se necessário, aplicar larvicida. “Nós fazemos a verificação de todos os locais possíveis para evitar larvas do mosquito. Quando a casa tem piscina, nós damos as devidas orientações e avaliamos a água para ver como está, caso seja identificado alguma coisa, dispensamos a água. Se não houver tampa na caixa d 'água, colocamos uma tela provisória e orientamos os residentes”.
Para fortalecer ainda mais o combate às arboviroses, os agentes realizam trabalho intersetorial com a equipe de epidemiologia centralizada nos distritos sanitários. Conforme explicou a epidemiologista do Distrito Industrial, Bárbara Simões, quando há algum caso notificado para arboviroses na região, a epidemiologia passa a informação para supervisora de campo, que em seguida realiza vistoria no local e nas proximidades para averiguar se há algum vetor para proliferação do mosquito. “Esse trabalho gera uma ação mais rápida para a gente combater as arboviroses, principalmente, nesse período, quando fica mais fácil dos ovos eclodirem. Então é muito importante esse trabalho em equipe”, destacou.
“O controle do mosquito Aedes aegypti é um desafio de saúde pública. Portanto, é necessário que todos contribuam para evitar a sua reprodução. Grande parte dos focos de proliferação estão nas residências e, por isso, é essencial que a população fique atenta aos locais que possam acumular água”, finalizou.
Combate ao mosquito
A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Seguem algumas ações que a população deve tomar, pelo menos uma vez por semana:
Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
Deixar as lixeiras bem tampadas.
Colocar areia nos pratos de plantas.
Recolher e acondicionar o lixo do quintal.
Limpar as calhas.
Cobrir piscinas.
Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
Limpar a bandeja externa da geladeira.
Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.
Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
Cobrir bem a cisterna.
Cobrir bem todos os reservatórios de água.
(Fonte: https://www.unicef.org/brazil/prevencao-e-combate-ao-aedes-aegypti)