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MAI
12
12 MAI 2023
SAÚDE
SERVIÇO
Contagem investe em novos equipamentos e nova tecnologia para combater o Aedes aegypti 
Foto Noticia Principal Grande
Foto: Fábio Silva/PMC
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A Prefeitura está empenhada no combate ao mosquito Aedes aegypti, principalmente devido ao aumento dos casos de dengue e chikungunya no município. Até por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está investindo na aquisição de uma tecnologia inovadora a fim de potencializar o controle do vetor transmissor dessas doenças. Com o novo sistema, serão instaladas 512 novas armadilhas em pontos estratégicos da cidade e o monitoramento será feito em tempo real, de maneira mais tecnológica e prática, o que possibilitará a definição das ações, de modo rápido, para frear e impedir a circulação do mosquito.   

Nesta semana, profissionais do SUS Contagem participaram de uma capacitação, organizada pela SMS, em parceria com a empresa de biotecnologia Ecologia de Vetores (Ecovec). Os encontros, que aconteceram no auditório da faculdade Una Contagem, tiveram o objetivo de apresentar as novas armadilhas, chamadas de “mosquitrap”, o sistema adicional e as novas medidas de prevenção, combate e controle do mosquito.  

O diretor da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVZ), José Renato de Rezende Costa, destacou que por meio desta nova tecnologia será possível identificar onde existe a prevalência da circulação viral das arboviroses nas oito regionais do município, o que possibilitará uma ação de controle e eliminação dos reservatórios de forma rápida. “Contagem vem buscando todas as alternativas possíveis para aumentar a nossa vigilância e controle das arboviroses. A tecnologia da mosquitrap nos proporcionará, em tempo real, acompanhar não só a presença de locais com as maiores populações do Aedes aegypti, mas também possibilitará, de forma rápida, fazer o diagnóstico da circulação viral nos mosquitos. Esta técnica é muito importante exatamente nos períodos em que não temos chuvas frequentes, pois poderemos saber onde temos a circulação das arboviroses e agir para a eliminação dos reservatórios que ali permanecem”. 

A médica veterinária e referência técnica da UVZ, Fernanda Andrade Pinto, relatou que com essa nova medida, será possível detectar onde está o vírus, antes mesmo dele infectar as pessoas: “Essa é mais uma ação e iniciativa eficaz, porque com essa nova tecnologia a gente vai conseguir identificar com mais rapidez as áreas mais críticas, para conseguirmos atuar mais rapidamente para evitar e diminuir a ocorrência dos casos de adoecimento”. 

A bióloga da Ecovec, Ana Paula Moreira Venturato, explicou que essa nova tecnologia é muito prática e ágil e vai, de fato, ajudar a cidade. “O Monitoramento Integrado do Aedes (MI-Aedes) juntamente com o Sistema Adicional, que é o monitoramento inteligente do vírus, foram serviços contratados e trarão muitos benefícios. O MI-Aedes, distribui armadilhas de oviposição de captura de fêmeas fecundadas de Aedes aegypti na área urbana, e, semanalmente, uma equipe, capacitada pela Ecovec, irá realizar as vistorias dessas armadilhas pra saber se teve a presença ou não do vetor”, disse. “Em constatação positiva, a equipe irá coletar esses mosquitos e enviará para nosso laboratório em Belo Horizonte para que seja feito a análise molecular a fim de saber se esses indivíduos estão infectados com o vírus da dengue (neste caso, podendo identificar também se foi do tipo 1, 2, 3 ou 4), zika, chikungunya, ou, ainda, da febre amarela”, continuou. "Assim, por meio desse monitoramento, conseguimos mostrar, com o auxílio de indicadores entomológicos, tabelas, gráficos e mapas onde estão as áreas prioritárias para ação de controle,” pontou Ana Paula. 

“Desse modo, a Prefeitura pega esses resultados, analisa e delega a tarefa para suas equipes de controle por meio de controle químico e biológico para estes possam realizar as ações para reduzir a infestação do Aedes nessas áreas que são mais críticas, que são as prioritárias, para depois ir às demais e, com isso, reduzir a circulação de vírus nos mosquitos e evitar que eles transmitem o vírus para as pessoas”, finalizou a bióloga. 

A diretora da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVZ), Geane Rodrigues, ressaltou que, associada às ovitrampas (técnica que simula o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti), a mosquitrap tem, também, função de eliminar as fêmeas de determinada região, uma vez que são elas que espalham os ovos e disseminam a doença para as próximas gerações de mosquitos. “Lembramos que os ovos do mosquito podem ficar no ambiente viável por grandes períodos e em oportunidade com o contato da água, estes acabam eclodindo e novas gerações de mosquitos infectados podem nascer”, disse. 

A médica veterinária da Zoonoses, Gesielle Barcelos Rangel, contou que a capacitação foi realmente muito interessante visto a importância do novo equipamento. “Hoje estamos nos atualizando com uma nova metodologia e uma nova forma de combater ao mosquito que certamente irá beneficiar a cidade, possibilitando uma melhoria na prevenção das doenças causadas por este vetor”.   

A capacitação contou com a participação de gestores dos distritos sanitários, referências técnicas, médicos veterinários, biólogos, supervisores de campo e agentes de combate às endemias.  

Monitoramento Integrado do Aedes (MI-Aedes)  

O MI-Aedes é uma tecnologia inovadora que proporciona o monitoramento das fêmeas fecundadas do Aedes através de sua captura, gerando índices das infestações confiáveis, sendo esta, de fácil implementação e de rotina simples. Juntamente com os índices de infestação é possível detectar os vírus do mosquito, antecipando os resultados da circulação viral da dengue, zika e chikungunya, antes da notificação dos mesmos, otimizando então as ações de controle no município.  

Além de permitir uma detecção antecipada dos vírus transmitidos pelo Aedes adulto de maneira otimizada, o MI-Aedes possibilita a localização dos pontos com maior infestação do mosquito, podendo identificar as áreas prioritárias para as ações de prevenção e controle; facilita o gerenciamento e tomada de decisões semanais, e avaliação da efetividade das ações de controle do vetor, dentre outras.  

Mais sobre a Ecologia de Vetores (Ecovec)  

A Ecovec é uma empresa de biotecnologia que contribui com a melhoria da saúde e bem-estar da população por meio de competências em vigilância epidemiológica, entomologia aplicada, biologia molecular e tecnologia da informação. É uma empresa especializada na pesquisa e desenvolvimento de soluções inteligentes para a gestão de saúde e monitoramento de vetores, com foco no mosquito Aedes aegypti. 

Fotos: Fábio Silva/PMC

Autor: Estagiário André Fernandes sob supervisão da jornalista Vanessa Trotta
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