Para potencializar o controle do mosquito Aedes aegypti no município, nesta segunda-feira (5/6), começaram a ser instaladas, em pontos estratégicos, as novas armadilhas, chamadas MosquiTraps. Elas fazem parte da nova tecnologia de Monitoramento Integrado do Aedes (MI-Aedes), adquirida, recentemente, pela Prefeitura de Contagem. O novo sistema contribui para o acompanhamento mais ágil da situação epidemiológica das regiões da cidade, o que agiliza o combate à proliferação da doença na cidade.
Conforme explicou a supervisora geral de zoonoses do Distrito Sede, Imaculada Conceição Aguiar, com a nova ferramenta a atuação dos profissionais na prevenção será mais eficaz, uma vez que é possível mapear os pontos com maior infestação do mosquito: “É muito importante esse projeto para verificar o vírus circulante naquela área de abrangência, e, assim, colocar em prática de maneira mais rápida as ações propostas pelo município”.
O agente de combate a endemias (ACE), Felipe Amaranto, contou que a tecnologia é muito importante, já que consegue separar os vírus predominantes. “Eu achei bem interessante pelo fato de sair o resultado rápido, e baseado nessas informações vai dar para fazer uma ação mais concentrada de acordo com arbovirus.”, destacou.
Como funciona a nova tecnologia
As armadilhas são montadas em local adequado, previamente escolhido pelos agentes, simulando o ambiente propício para a proliferação do mosquito. O recipiente de plástico é preenchido com água, que atrai e captura o mosquito, seja fêmea ou macho. Após a instalação, começa o processo de vistorias semanais realizadas pelos agentes, que farão a coleta das fêmeas fecundadas e as colocarão em um recipiente que será enviado para análise molecular.
“Os agentes irão avaliar quais armadilhas tiveram ou não captura de Aedes aegypti adulto. As fêmeas fecundadas serão enviadas para o laboratório em Belo Horizonte analisará se os mosquitos estão infectados com o vírus da dengue, zika ou chikungunya.", explicou a gestora de qualidade na empresa Ecovec, Ana Paula Moreira.
Deste modo, por meio de tabelas, gráficos e mapas no aplicativo do sistema, os gestores conseguem saber quais áreas são prioritárias para realização de ações de controle, e assim, otimizar as estratégias de combate, reduzindo a infestação do mosquito.